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Seção do Verniz


Este é caminho das peças de madeira – obras de arte não encontradas em nenhum outro lugar, vendidas no Bazar do Rema: produção na marcenaria, lixa, liquibase, lixa, pintura. Aí elas estão quase prontas porque, para finalizar, precisam passar pelo processo de envernizamento.

No verniz, ou cera, última etapa na produção das peças de madeira, também tem pouca gente trabalhando. Na verdade, apenas Dirceu e Fernando fazem o trabalho de dar o acabamento final a todas as peças.


Seção da Selagem


As peças de madeira vendidas no Bazar são produzidas na marcenaria do Rema, daí seguem para o setor da lixa e depois vão para o liquibase. Esse é um setor importante, porque nenhuma peça de madeira, nenhuma mesmo, pode deixar de passar pelo processo de selagem.



Apesar de ser o setor por onde passam todas as peças de madeira, não tem muita gente trabalhando no liquibase. Na verdade, Francinete cuida quase que sozinha desse trabalho, contando com a ajuda apenas da Cláudia.

Com o pincel, ela passa o produto em todos os objetos e coloca-os para secar. Depois de secas, as peças voltam a ser lixadas, dessa vez com uma lixa fina, e só então podem ser pintadas.


Seção da Lixa

Quando saem da marcenaria, primeira fase da produção das peças de madeira pintadas a mão vendidas no Bazar do Rema, elas são encaminhadas para o setor da lixa. Lá, são preparadas – lixadas, até ficarem lisas e seguirem para o liquibase, próxima etapa antes de serem mandadas para os pintores.

O trabalhador do Rema não tem idade. Tem responsabilidade. Por isso, trabalha na lixa desde garoto de 10 anos até senhoras e senhores de mais idade. Eles são os artistas que garantem a  qualidade das peças de madeira do Bazar do Rema.



Seção de marcenaria

As peças de madeira pintadas a mão e os móveis trabalhados, encontrados nas várias seções do Bazar, começam a ser produzidos na marcenaria do Rema. Durante o ano, são feitas centenas de peças pela equipe de marceneiros da casa.

O trabalho da marcenaria começou há quase 30 anos, com Adilson e Mauricio confeccionando peças de pinus. Na primeira reunião da dupla, das 10 peças projetadas (um palhacinho para guardar copo e escova de dente), apenas 2 ficaram prontas, pois as outras caíam no chão e se quebravam... Eles se reuniam no apartamento do Mauricio, até que um dia reclamaram do barulho de máquinas e marteladas e eles tiveram de se mudar para a casa da Irene, onde então funcionava o Rema.


Atualmente são 10 trabalhadores: Adilson, Antenor, Felipe, José, Leonardo, Mauricio, Narciso, Orlando, Piccoli e Rodolfo. Nenhum deles ganha a vida trabalhando nessa arte, que é das mais antigas. Afinal, não era este o trabalho de José, o pai de Jesus?

Eles contam com máquinas e ferramentas especiais. Desde as mais simples até uma esquadrejadeira profissional, além de tupia para fazer os mais diversos chanfrados e entalhes na madeira, lixadeiras dos mais variados tamanhos e serras tico-tico de bancada.

Os marceneiros do Rema, que podem ser chamados de artistas, constroem mesas, cadeiras, armários e outros móveis, além de peças menores como caixas, bandejas, enfeites de Natal, berços de brinquedos... e muito mais.



Seção de pintura


Quem vê a quantidade e a qualidade das peças de madeira pintadas a mão, oferecidas no Bazar do Rema, pode pensar que tudo isso é produzido por um número grande de artistas. Artesãos sim, pintores de primeira linha sim, mas não são muitos. Na verdade, o setor de pintura do Rema conta com pouco mais de 60 pintores trabalhando na confecção de centenas de peças que são, seguramente, obras de arte.



Com exceção do pintor Mauricio Maia Soutinho, com trabalhos conhecidos na cidade e cujas caixas pintadas a mão ficaram conhecidas na seção de Natal do Bazar, ninguém é profissional da arte. São funcionários públicos, arquitetos, médicos, professores, engenheiros, advogados, psicólogos, donas de casa, estudantes, entre outros, cuja dedicação ao trabalho os transformou em reconhecidos artistas.


Agora, na reta final para o Bazar, todos pintam de domingo a domingo. Durante a semana, à noite, até as 23 horas. Nos finais de semana, o dia inteiro, até as 19 horas.

Tem gente de todas as idades. Muitos são estudantes do segundo grau, ou universitários. Há aqueles que já se formaram e estão no mercado de trabalho, outros estão fazendo Mestrado, mas todos firmes no trabalho de arte, todas as noites e finais de semana.

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